“Colírios”. por: Paulo Nami

Atenção: se você tem algum tipo de admiração pelos colírios, por favor, não leia! Mas se apesar de tudo você quiser ler, sem ressentimentos ok?

Salvem-se quem puder! Eles estão por toda parte. Todos coloridinhos, cabelinho lambido, e com aquela carinha de recém-nascido. SIM! Estou falando dos colírios, o mais (ou menos) novo estereótipo de crianças da nossa hipócrita sociedade.
Assim como as duplas sertanejas, a impressão que dá é que eles são produzidos em série, - todos iguaiszinhos e aclamados por uma legião de fãs – os “colírios” tornaram-se a epidemia da web, principalmente no Twitter. Segundo fontes femininas, quem lançou essa modinha foi a revista Capricho, ao pôr meia dúzia dessa espécie para fazer alguns artigos na revista. Foi aí o estopim. Desde então, milhares de meninas se estapeiam por uma simples resposta no twitter ou como muito uma foto com um deles.
Queira Deus e eu que um dia essa epidemia passe, e que essa meninada saia desse mundinho de fantasia em que vivem e acordem pra realidade. Mas, enquanto isso não acontece, resta apenas esperar, pois afinal de contas, eles são apenas, crianças.

OBS: o assunto de hoje foi sugerido pela @maarimagri , que assim como eu, participa do fã clube do Eduardo Surita HAUEIAHEIUAEHIUEHEIUEHAIEUHIAUE
OBS²: me recusei a por uma foto de colírios pra ilustrar esse post, por motivos óbvios.